O que fazer e o que não fazer na cobertura de uma posse presidencial (parte II)

O QUE FAZER

Filme e fotografe à vontade os Dragões da Independência , cujo  Esquadrão de Cavalaria foi, criado no Rio de Janeiro em 1765 e  hoje guarnece as instalações da Presidência da República e realiza o cerimonial militar representativo na Capital do Brasil.  Sua importancia para as tradições do país assemelham-se à Guarda Real Britânica, encarregada de proteger as residências oficiais reais em Londres desde 1660.


Foto: Alfredo Costa


O QUE NÃO FAZER

Não fique torcendo para que um dos integrantes dos Dragões da Independência passe mal e desmaie para você fotografar e fazer lead babaca, tentando ridicularizar o cerimonial republicano do seu próprio país, para agradar o FDP do seu patrão. Que eu saiba, nenhum coleguinha jamais ganhou um Prêmio Esso de Jornalismo com uma canalhice do tipo.




Foto: Alfredo Costa

Ao descrever o público, não venha dizer que as pessoas que aplaudiram  entusiasmadas Dilma Roussef são servidores e filiados ao Partido dos Trabalhadores. Isso é óbvio, afinal a cidade é capital da República e concentra o maior número de servidores públicos no país; e a presidenta eleita é filiada ao PT. 

Portanto, não seja imbecil nem imbecilize leitores, ouvintes e telespectadores. Também não encha o saco de ninguém  dizendo que as bandeiras acenadas são de centrais sindicais e do Movimento do Sem Terras. Todos sabem que os movimentos sociais apoiam Dilma. Notícia seria a ausência deles na cerimônia.