O fundamental, para a diretoria do FNPJ, é que, vencida esta etapa de aprovação das novas diretrizes curriculares em Jornalismo, os professores das escolas, cursos ou faculdades de Jornalismo de todo o Brasil devem, com base no documento nacional, discutir com seus pares e colegas, buscando adequar e melhor implantar as atualizações, pensando na urgência e pertinência de que as DCN devem contribuir para qualificar e dinamizar o processo de formação profissional em Jornalismo em sintonia com as transformações sociais na área.
Depois da aprovação das diretrizes curriculares de Cinema e Audiovisual, ainda em 2006, o longo debate em torno da proposta de Jornalismo também resultou de um documento básico, que buscou contemplar as principais questões do ensino na área em nível nacional, contando inclusive com a realização de diversas audiências públicas presenciais, além da coleta de sugestões por documentos via internet.
E, pois, na mesma perspectiva em que a proposta de diretrizes curriculares em Relações Públicas foi protocolada no Conselho Nacional de Educação em 2011 e também está sob análise das comissões temáticas.
Por fim, mesmo ciente de que a preocupação dos professores, em especial dos coordenadores de cursos de Jornalismo, decorre da urgência de reformas curriculares, este é o momento de aguardar a publicação da versão final do documento. Afinal, depois de tanto debate, é importante pensar e agir com a devida prudência.
Enquanto o texto final tramita no CNE, a direção do FNPJ recomenda aos professores e coordenadores de Jornalismo que estão na iminência de alterações curriculares avancem no debate interno - com estudantes, colegas de docência e profissionais da área - para pensar projetos pedagógicos que melhor atendam às demandas regionais ou segmentadas da formação jornalística.
Afinal, vencida esta etapa, a adaptação das novas diretrizes deve dialogar com as especificidades locais ou regionais, buscando fortalecer o Jornalismo brasileiro.
Fonte: FNPJ