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Aproveitamento” e “marketing”. É com esses termos que a coordenadora geral de central de produção multimídia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cristina Rego Monteiro da Luz, define o trabalho da imprensa no caso da tragédia de Santa Maria (RS). Com mais de 30 anos de experiência em comunicação, ela avalia que, jornalisticamente, foi errado emissoras de TV enviarem âncoras de telejornais para a cidade gaúcha.
Aproveitamento” e “marketing”. É com esses termos que a coordenadora geral de central de produção multimídia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cristina Rego Monteiro da Luz, define o trabalho da imprensa no caso da tragédia de Santa Maria (RS). Com mais de 30 anos de experiência em comunicação, ela avalia que, jornalisticamente, foi errado emissoras de TV enviarem âncoras de telejornais para a cidade gaúcha.
Cristina conta que a cobertura da tragédia ocorrida no domingo, 27, e que vitimou fatalmente mais de 230 pessoas, evidencia como as grandes empresas de comunicação estão se repetindo. A professora cita que essa situação é a consequência da falta de investimentos em profissionais capacitados e em reportagens. A imprensa está repetitiva porque “copia e cola”, afirma. Com isso, a coordenadora comenta que as agências de notícias ganham cada vez mais espaço.
Em entrevista ao Comunique-se, Cristina ainda aborda a postura dos repórteres que foram para Santa Maria e dá dicas de pautas que podem ser produzidas em relação à tragédia. Confira a íntegra da conversa
Ana Paula Padrão ao lado do repórter Eduardo Ribeiro durante o 'Jornal
da Record' dessa segunda, 28 (Imagem: Reprodução/R7)
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