Jornalismo científico é tema de reportagem premiada em MT na categoria Estudante

Na foto de Gilmar Ramos (Sindjor-MT), Gabriel Soares recebe o prêmio das mãos da jornalista Justina Fiori.

O estudante Gabriel Soares, do quarto semestre do curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Cuiabá, foi o vencedor do 2º Prêmio Mato-Grossense de Jornalismo “Pedro Rocha Jucá”, categoria estudante. O discente concorreu com a reportagem sobre sistemas agroflorestais “Cultivo que gera vida”, divulgada na revista online de jornalismo científico, “Fapemat Ciência”. A revista é editada pela Secretaria de Comunicação e Multimeios (Secomm) da UFMT em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso. Organizado pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de Mato Grosso (Sindjor/MT), em sua segunda edição o prêmio teve como tema “Mato Grosso: Democrático, Social e Sustentável?” e homenageou o jornalista Nelson Severino e a jornalista Dora Lemes, in memorian. A cerimônia de premiação aconteceu na última sexta-feira (22) na Associação Mato-Grossense dos Magistrados (Amam).
O estudante diz que está muito feliz com o prêmio, principalmente pela conclusão da primeira etapa do projeto “Comunicação e Cultura Científica”, que realiza a revista Fapemat Ciência. Ressaltou ainda o fato de a Fapemat ser o único órgão, do Estado de Mato Grosso, responsável pelo fomento à pesquisa e, assim, vê o prêmio como um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na área. “Espero que sirva também como um convite aos jornalistas, para fazerem reportagens sobre ciência, porque geralmente dedicamos pouco tempo e espaço ao jornalismo científico”, afirma.
Nessa segunda edição do prêmio foram inscritos 41 trabalhos, analisados pelos organizadores ao longo de 10 dias. Também foram finalistas do prêmio na categoria estudante, a aluna do sétimo semestre do curso de Jornalismo da UFMT, Thaisa Pimpão, que publicou reportagem no portal de notícias HiperNotícias, sobre o despejo irregular de famílias do Jardim Humaitá I, ocorrido em julho do ano passado na região do Coxipó da Ponte, em Cuiabá. Para a graduanda, foi gratificante ser escolhida como uma das finalistas do prêmio não só pelo reconhecimento do trabalho, mas também por poder representar o curso de Jornalismo da UFMT. Ressaltou ainda que a seleção de dois trabalhos de alunos da UFMT serve de incentivo para que outros estudantes inscrevam matérias no próximo ano, trazendo, assim, a oportunidade de mais títulos para a Universidade e mais reconhecimento para o estudante no mercado de trabalho.
Segundo Téo de Meneses Moura, presidente do Sindjor MT, a participação dos estudantes no prêmio é muito importante e os trabalhos avaliados apresentaram boa qualidade. Segundo o presidente, o prêmio é uma forma de enriquecer o debate sobre o jornalismo, além de ser uma forma de incentivo aos estudantes para a prática jornalística. Para ele, esta também é uma forma de aproximá-los do mercado de trabalho e também do próprio sindicato.