Angeli comenta a indicação do deputado e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal (Via Escrevinhador).
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) foi indicado pelo seu partido nesta terça-feira (5)
para presidir a comissão de Direitos Humanos da Câmara durante
o biênio 2013-2015. Feliciano, pastor da igreja Assembleia de Deus há nove
anos, causou polêmica em 2011, quando publicou em
sua conta no twitter frases sobre africanos e sobre homossexuais.
“Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato”,
afirmou o deputado em 2011 através do microblog. Em 2012, durante um evento
evangélico, Feliciano disse que “a AIDS é o câncer gay”. Novamente no Twitter,
em janeiro passado, o deputado citou a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e a
deputada Erika Kokay (PT-DF) como adversárias nos temas de LGBT.
“Enfrentamos duas mulheres nestas questões de sexualidade distorcida, a
ministra Marta Suplicy e a dep. Erica Kokay”, postou o parlamentar.
Além disso, também em janeiro passado, via Twitter, Feliciano afirmou que
a “comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal é ‘dominada’ por protetores
da causa Gay e ativistas em potencial”. Ao jornal O Estado de São Paulo,
Feliciano disse que “90% do tempo da última gestão da comissão foi dedicado a
assuntos relacionados à comunidade LGBT”.
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