por Gilson Monteiro
Viajar pelas unidade do interior da Universidade Federal do
Amazonas (Ufam) é uma das experiências mais valiosas. Tanto pela satisfação de
ver o quanto os Campi da Ufam avançaram, quanto pela clareza com que se nos
apresenta a necessidade de Município, Estado e Governo Federal (por meio da
própria universidade) trabalharem efetivamente em políticas públicas que possam
interferir diretamente na melhoria do padrão de vida das cidades do interior.
Sem essa aproximação, fica quase impossível a própria universidade cumprir seu
papel pela dificuldade de atrair e reter doutores, por exemplo, nos campi do
interior.
É evidente que um doutor não fica em uma cidade do interior
apenas pelos salários e pelas condições de pesquisa. Ainda que a universidade
fosse capaz de dar todas as condições necessárias ao desenvolvimento de
trabalhos de pesquisa de ponta, há um componente muito maior e mais complexo
neste processo: ninguém fica por muito
tempo em uma cidade que não possua uma boa rede de serviços, dentre eles os
hospitalares e odontológicos, por exemplo.
Fonte: Ufam para o futuro
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