Após dois anos e meio, calendário acadêmico da UFMT inicia semestre letivo regularizado

Calendário acadêmico

Agência Focaia
Redação 
Vasco Aguiar  

                                                                                Foto: Adailson Pereira
O calendário acadêmico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), inicia o semestre letivo 2018/1 regularizado, após dois anos e meio funcionando de maneira diferenciada, devido à greves. Como habitualmente, neste ano serão dois semestres letivos, com encerramento em dezembro. 

No Campus Araguaia, o primeiro teve início na quarta-feira passada (21), e termina em 19 de julho (Pontal), e no dia 20/07, em Barra do Garças. Já o segundo semestre (2018/2), começa em 20 de agosto e se encerra dia 19 de dezembro, em Barra do Garças, e dia 21/12 em Pontal do Araguaia.

Nos últimos anos, devido a uma greve de professores, ocorrida em 2015, houve mudanças no calendário acadêmico regular da UFMT, com o objetivo de recuperar a interrupção das atividades letivas. A categoria ficou paralisada por 139 dias. O reflexo foi sentido nos anos seguintes, pois o calendário passou a ser diferenciado, com semestres mais curtos e períodos de férias fora de época.

Para a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMT/CUA, Rayani Camargo, a regularização do calendário é benéfica para os acadêmicos, “na medida em que o ritmo das aulas e dos períodos de provas deixam de ser acelerados”, afirma. Segundo a presidente, com a normalização do calendário, o trabalho do professor será feito com maior cuidado em relação às aulas. “Será possível cumprir, devidamente, as horas totais de uma disciplina, de acordo com as exigências do MEC”, conclui.

Supervisora do Registro Escolar da universidade, em Barra do Garças, Léa de Oliveira, aponta que não existe a probabilidade de haver algum imprevisto que possa prejudicar o prosseguimento do calendário da maneira planejada para 2018. “Estamos muito bem programados, e de fato regularizaremos a vida acadêmica na UFMT/CUA neste ano”, afirma. Em relação a possíveis greves, o que impossibilitaria o andamento do calendário em 2018, ela diz desconhecer "esta possibilidade no momento, não ouvi falar de greve”, finaliza.