Acadêmicos do Campus Araguaia se mobilizam contra nova política de preços do Restaurante Universitário anunciada pela UFMT

Mobilização

Agência Focaia
Redação

No campus da UFMT Araguaia ocorreu nesta quarta-feira (28) a Mobilização Estudantil e Cultural dos  estudantes com o objetivo de se manifestarem em relação a nova política de alimentação do Restaurante Universitário (R.U.). O evento ocorreu no Espaço de Vivência da unidade universitária de Barra do Garças e foi organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). O artista Pedro Carvalho grafitou imagem de um indígena e ao mesmo tempo os estudantes grafitavam camisetas com frases de resistência contra o aumento do R.U.

Para Laura Beatriz Araújo Santos, presidente do Diretório Central do Estudantes (DCE), “a quantidade de pessoas que se disponibilizaram a vir é muito importante, porque em todos os momentos de mobilização o que interessa na maior parte do tempo é a visibilidade, como isso se torna visível para aqueles que queremos atingir”, ressaltou ela.

A presidente do DCE destacou ainda que fora protocolado no Ministério Público Federal uma manifestação solicitando documentos que justifiquem as medidas tomadas em relação ao Restaurante Universitário (R.U.), exigindo da gestão universitária que sejam marcadas reuniões com os representantes dos acadêmicos, a fim de esclarecer pontos controversos acerca da decisão de aumento do R.U. e possíveis negociações com a pró-reitoria do campus.

Além do DCE, os Centro Acadêmicos de Jornalismo (CAJA) e Direito (CAD) do Campus Universitário do Araguaia também estiveram presentes na mobilização. Segundo Luiz Guilherme Carvalho, membro do Centro Acadêmico do Curso de Direito, foi encaminhada uma nota de repúdio a reitoria da UFMT em Cuiabá para que seja reconhecido o manifesto dos alunos em relação à nova política de alimentação do Restaurante Universitário. Afirma ainda que, após o retorno das do período de recesso, realizarão uma assembleia gera com os estudantes de todos os cursos do Campus de Barra do Garças. As aulas na UFMT, seguindo o calendário letivo, retornam dia 21 de março.

Para a presidente do Centro Acadêmico de Jornalismo (CAJA), Julia Silva de Oliveira a mobilização foi importante, mas “com pouca aderência” e duração. Ressaltou que é necessário “pressionar o pró-reitor e a própria reitora” no intuito de solicitar documentos que expliquem os procedimentos de repasse destinados ao auxílio alimentação dos estudantes e ao Restaurante Universitário.


O artista Pedro Carvalho, ao mesmo tempo em que se realizava a Mobilização, grafitava no espaço vivência a imagem de um índio (foto ao acima), simbolizando a região barra-garcense, que se destaca pela pela cultura indígena.  Segundo ele “ter feito a imagem do índio, foi um desafio, pois chamou muita atenção, até dos próprios indígenas que foram lá e conversaram comigo”, destacou.

De acordo com Carvalho é importante saber se a mobilização surtiu o efeito desejado, se atingiu a quem se pretendia atingir, buscar o diálogo que é a melhor solução para conflitos desse tipo, e realizar o chamamento do maior número possível de participantes para as futuras mobilizações.