A relevância do transporte universitário da
UFMT Araguaia exige que o assunto não seja esquecido, neste momento, para que
depois as discussões não se façam às pressas, com muitos atropelos, sem tempo
para diálogos na retomada do semestre. A retirada dos pontos de ônibus
influencia diretamente no dia a dia das atividades do campus, trazendo
transtornos para os estudantes. Oportuno questionar se é sensato retirar os
pontos de paradas dos ônibus, depois de muitos anos deste serviço à disposição
dos acadêmicos. Considerando, as peculiaridades das cidades que envolvem a
região, com dificuldades do transporte coletivo urbano.
A exemplo de outras universidades, o campus
Araguaia da UFMT, com duas unidades distantes uma da outra, foi construído afastado
dos centros urbanos das respectivas cidades, Barra do Garças e Pontal do
Araguaia. A unidade II, por exemplo, em Barra do Garças, encontra-se a 6,5
quilômetros do centro da cidade, distante de bancos, hospitais, supermercados.
Neste sentido, muitos alunos, dependem exclusivamente do transporte
universitário gratuito para se locomover até à universidade.
Não havendo nenhuma condição para a manutenção do transporte da
universidade, como parece alegar a Pró-reitoria, seria o momento de um diálogo
com os estudantes na busca de soluções, com certa urgência. Uma medida
para minimizar o problema seria a exigência do direito
ao passe livre, como parece ser a proposta discutida por estudantes da Comissão
pela Permanência, Ampliação e Melhoria do Transporte Universitário. Hoje um recurso adotado no país, sobretudo nas capitais, para atender os estudantes.
Qual a dificuldade de implantação deste sistema em Barra do Garças e Pontal do
Araguaia?
Cabem aos interessados, no caso os alunos,
viabilizarem o transporte com passe livre ou valores menores que os atendam nos
seus direitos de estudantes brasileiros. Portanto, aqui estão postas duas
questões importantes e que exigem ações e soluções. Não se trata de uma atitude
somente da comunidade estudantil, mas também como medida a ser dialogada pela Pro-reitoria de Campus, ou quem sabe, até mesmo no âmbito da instituição UFMT.
Finalmente, o Focaia entende que deve haver
diálogo, com brevidade, sob pena de haver questionamentos posteriores com perda
para a coletividade. Assuntos administrativos que afetam a comunidade
estudantil devem ser objeto de amplo debate, com vistas às resoluções, pensadas
em conjunto para o bem de todos.