O
processo de votação de segundo turno para reitor da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), nos diversos campi, está ocorrendo nesta terça-feira (5),
num clima de disputa acirrada entre as duas chapas concorrentes.
Professores, técnicos e discentes devem depositar seus votos até às 21h, para a
escolha entre dois candidatos concorrentes, ambos da situação, pois tiveram
participação administrativa na gestão da atual da Reitor Maria Lúcia Cavalli
Neder.
Pela
chapa 2, “UFMT +50”, concorre o professor Paulo Teixeira de Sousa Júnior, do
Departamento de Química, tendo como vice na disputa o professor Sérgio Henrique
Allemand Motta, do Departamento de Saúde Coletiva. Na chapa 4, “UFMT: Diálogo e
Ação”, aparece a candidata professora Myrian Thereza de Moura Serra, da
Faculdade de Nutrição, ao lado do candidato à vice-reitor, o professor Evandro
Aparecido Soares da Silva, do Departamento de Engenharia Elétrica.
No
Campus Universitário do Araguaia, CUA, os cabos eleitorais, pela manhã - e deve
continuar à tarde e à noite -, faziam a chamada boca de urna, na busca de
conseguir votos para seus respectivos candidatos entre os indecisos, que não se
mostram poucos no momento instantes antes da votação. Nas redes sociais o
debate mostrou-se acirrado nas últimas horas, entre os grupos de docentes, para
saber qual seria o candidato de preferência da maioria, em consenso.
Desta
forma, qualquer opinião neste momento sobre o resultado das eleições pode levar
a equívoco, considerando, a posição dos campi, os quais convivem com uma grave
crise econômica e política no país. A reboque, estão as verbas para a educação,
consequentemente para as universidades públicas.
Na
atual conjuntura, a falta de um candidato de oposição à atual gestão pode
sinalizar a grande quantidade de indecisos, no Campus Universitário do
Araguaia.
O
candidato vitorioso tomará posse em outubro, com grande desafio, o de resolver
questões financeiras internas, apesar da falta de recursos disponível em
Brasília. Na contramão, a Universidade de Mato Grosso, em diferentes regiões do
Estado convive com muitas necessidades, cujas unidades ainda estão em fase de
estruturação.