Um presente de Natal para a Educação

Imagem: rneducação

por Gilson Monteiro

Sonho com o tempo em que os burocratas e educadores tomem uma decisão: implodam as salas de aulas tradicionais e as velhas e carcomidas grades curriculares. Entendo o Natal, acima de tudo, como tempo de renovação. Daí o sonho de que a estrutura inteira mude e avance. E que seja uma mudança de rota para melhor, que valorize o conhecimento, a relação do homem com o homem, com a natureza, portanto, com a vida.

O mundo da escola não pode ser uma mera reprodução ou uma espécie de clone do mundo do trabalho. Encarar a vida como um ciclo no qual se nasce, cresce, se é explorado no mundo do trabalho, sobrevive-se e depois se morre. Resumimos a vida, e nem o Natal escapou, ao simples ato de consumir. E ter um diploma universitário parece ser o sonho de consumo de todo pai, de toda a família.

Até Santo Agostinho sentiria vergonha da estrutura que possuímos hoje. Lutemos para mudá-la e não deixar que a escola seja uma mera máquina de formatar gente e matar sonhos.