Ambientada nos bastidores de um canal de notícias a cabo e
estrelada por Jeff Daniels, que vive o âncora Will McAvoy, a atração retorna ao
ar com outra pegada
TATIANA CONTREIRAS
Don Quixote. Will (Jeff Daniels) diz que seu personagem continua
tentando superar a traição de sua ex Divulgação
LOS ANGELES - Criador de “The West Wing” e vencedor do Oscar
pelo roteiro de “A rede social”, Aaron Sorkin parece ter ouvido os
críticos na hora de escrever a segunda temporada de “The newsroom”, que estreia
nesta segunda, às 22h, na HBO. Ambientada nos bastidores de um canal de
notícias a cabo e estrelada por Jeff Daniels, que vive o âncora Will McAvoy, a
atração retorna ao ar com uma pegada diferente — até mesmo a abertura foi
trocada. Além de revisitar notícias que ganharam as manchetes de todo o mundo recentemente,
como o movimento Occupy Wall Street, a reeleição do presidente americano Barack
Obama e a política antiterrorismo do governo dos Estados Unidos, a série agora
tem como fio condutor uma cobertura que deu errado — na verdade, uma adaptação
para a ficção de uma história real, que se desenrola por todos os nove
episódios.
Recentemente, Sorkin admitiu que cometeu alguns enganos e
precisou refazer três capítulos, mesmo depois de já terem sido gravados. No
primeiro episódio, a ação começa uma semana após o desfecho da temporada
anterior. A despeito de sua missão de civilizar os telespectadores, como o
próprio Will costumava dizer, o jornalista agora sofre as consequências de ter
apontado, no ar, os conservadores do partido Tea Party como o “Talibã americano”.
Sua relação com a produtora-executiva Mackenzie McHale (Emily Mortimer)
continua na tênue linha entre o amor e o ódio — os dois foram namorados e ela o
traiu. Enquanto isso, a comentarista econômica Sloan Sabbith (vivida por Olivia
Munn) tenta ganhar mais espaço no noticiário, brigando por reportagens nas
quais acredita, e Charlie (Sam Waterston), presidente do canal, segue
pressionado pela dona da Atlantis World Media, Leona Lansing (Jane Fonda).
Veja o trailer: