Literatura
Agência Focaia
Reportagem
Foto:
Arquivo pessoal
Apresentação do grupo Vozes do Cerrado ano passado, na Escola Estadual Irmã Diva Pimentel, em Barra do Garças
Próximo a completar vinte
anos de existência em 2018, o projeto Vozes do Cerrado, da Universidade Federal
de Mato Grosso, Campus Araguaia (UFMT/CUA), continua a promover a cultura regional através da literatura. Inicialmente, criado pela
professora Célia Maria da Rocha Reis, em 1998, com a proposta de trabalhar com
declamações de poemas e outros tipos de modalidades artísticas, como canto e
jograis.
Atualmente é coordenado
pelo professor do curso de Letras, Adenil da Costa Claro., o projeto é aberto
para todas as pessoas que se interessam por literatura. Como resultado do trabalho, o grupo já
realizou atividades em diferentes
localidades, como Barra do Garças, Araguaiana, General Carneiro, Pontal do
Araguaia, Torixoréu, cidades mato-grossenses, e em Aragarças, (GO).
As reuniões com os
acadêmicos participantes Vozes do Cerrado ocorrem nas duas unidades da UFMT/CUA. Segundo Claro,
um dos principais objetivos deste trabalho é difundir a literatura na sociedade. “Os
alunos sempre cobram da universidade mais espaços para o gênero", analisa. Ele ainda ressalta que os textos trabalhados são das
mais variadas temáticas e autores, porém, sempre com a literatura brasileira.
O coordenador destaca que
a literatura regional se faz presente no projeto, sinalizando a importância do trabalho
cultural desenvolvido na região do Araguaia. Ele
relata que a atividade não se resume à literatura propriamente dita, mas busca
relacionar outras referências culturais. “Nós
trabalhamos músicas que são compostas aqui na cidade, e os integrantes do grupo
declamam essas canções, é bem interessante”, acrescenta.
Participação dos
estudantes
A estudante do curso de
Letras, Bárbara Monielly Silva começou a frequentar o projeto através de um
convite feito por Adenil Claro. Ela diz que participa ativamente das atividades do grupo desde o seu primeiro semestre na
faculdade.
”Através desse trabalho, entrei em contato com a literatura,
conheci novos poemas, alguns textos de autores locais, como João Luís do Couto.”
Os primeiros encontros do Vozes do Cerrado em 2017 foram na academia de Letras,
em Barra do Garças. Porém, logo depois retornaram para o espaço universitário da UFMT. “Os encontros
são sempre muito gratificantes, aprendemos a declamar novas poesias e como se
portar. E no meu caso, acrescentou nas aulas do meu curso, principalmente na
matéria de literatura,” revela Monielly.
Já acadêmica do curso de
Letras, Danielle Gonçalves Senna, começou a participar no início de 2017. Ela
destaca que a iniciativa de participar do projeto por causa de Claro. ”Com essa atividade, eu pude ter maior contato com a poesia, e isso me
ajudou a expandir meu conhecimento sobre o universo literário,” diz. A acadêmica afirma que, com o
grupo, pôde desenvolver sua expressão oral. “Eu tinha certa dificuldade para se
apresentar ao público”, relata.
Reuniões
Os encontros que
acontecem aos sábados, das 14h às 18h na UFMT/CUA deverão sofrer modificações.
Como adianta a coordenação do projeto. Com o encerramento das atividades em
dezembro de 2017, ocorrerá uma reunião, logo no início de março, para a
definição de horário e dia da semana para reuniões do grupo, finaliza
Claro.