Política educacional
A Gazeta
(Cuiabá)
Agência Estado
Eduardo Rodrigues
Após café da manhã com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e
deputados da base do governo membros da comissão que analisa a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para o crescimento do gasto
público, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira, disse
acreditar que o presidente em exercício, Michel Temer, tem maioria no
Parlamento para a aprovação da matéria.
Segundo ele, o próprio Planalto deve chamar parlamentares e realizar
conversas com as bancadas sobre a PEC. ‘Esse é um momento chave para o governo.
Aprovar a PEC do Teto é dar sinalizações claras de que o governo está comprometido
com o ajuste fiscal. E, partir daí, temos que partir para a aprovação da
Reforma da Previdência’, disse.
O ministro também afirmou que o governo chamará empresários para mostrar
a importância a PEC do Teto e pedir apoio do setor privado nas discussões para
aprovação da medida no Congresso. ‘A sociedade tem que se envolver’, completou.
O relator da PEC, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que não
deve flexibilizar o prazo de vigência do texto. Para ele, é necessário manter a
regra proposta pelo governo de uma limitação de despesas à inflação do ano anterior
num prazo de 20 anos, com possibilidade de reformulação a partir do décimo ano.
Perondi também afirmou que pretende manter em seu parecer os gastos com
Saúde e Educação dentro do grupo de despesas que deverá cumprir o teto global
de gastos.