UFMT em Barra do Garças é alvo de vândalos pichadores

Semana7.com
Dano ao patrimônio público é crime

O retorno as aulas na UFMT campus de Barra do Garças não foi dos melhores. Vários prédios do Campus foram alvo de vândalos que picharam as paredes. As frases são de críticas ao curso de Jornalismo que funciona na instituição. Pelo menos 4 prédios foram afetados. Dois que ficam aos fundos do campus, no laboratório de Jornalismo e no prédio onde fica a diretoria e  as coordenações de curso onde está o de Jornalismo.


Poderia ser um protesto, se não tivesse a depredação do patrimônio publico. Funcionários da Universidade apontam que os possíveis pichadores fazem parte do quarto ano de jornalismo que se formam no começo desse ano. Contudo a informação não foi confirmada pela reitoria da faculdade nem por nenhum aluno do curso. O fato ocorreu no último sábado na hora do almoço segundo seguranças que trabalham no local.

O Pró Reitor José Marques Pessoa não recebeu nenhum contato por parte dos protestantes. Mas disse que qualquer forma de protesto tem a sua legitimidade. Contudo foi enfático ao dizer que protestar sujando as paredes pode não ser a forma mais adequada de se obter os pedidos que almejam alcançar.

Disse que assim que for possível vai pintar novamente as paredes. “Obviamente vamos gastar recursos públicos que poderiam ser investidos em outras atividades” reforça o reitor. Disse também que a reitoria está aberta a qualquer diálogo, mas que até o momento não foi procurado por nenhum grupo de estudantes para pleitear uma reivindicação.

De acordo com José Pessoa é necessário que a comunidade compreenda se esse é o caminho.  Manchar e sujar as paredes do Campus pode não ser um rumo adequado para construir um ambiente universitário que seja democrático.

O reitor acha que não chega ao nível de crime e, portanto não abrirá nenhum procedimento para investigar o fato. Prefere aguardar os acontecimentos. Entende apenas como uma reivindicação que está sendo colocada. Vai esperar que alguém se manifeste para que possa atender a essas demandas. Mas até o momento nenhum grupo, entidade, seja de estudante ou professor procurou a reitoria para debater as reivindicações.

Pessoa foi enfático ao dizer que não há como dialogar com anônimos. “Não podemos dialogar com fantasmas que picham, escrevem e não nos procura para resolver “enfatiza. De acordo com ele não fará “caça as bruxas” por que o ambiente universitário precisa suportar esse tipo de atividade.


Fonte: Semana7. com