Uma vida que se divide em muitas



Por Thais Secco

Rosivaldo Nunes de Oliveira, morador de Pontal do Araguaia/MT, filho de dona Maria e seu Minervino, tem uma história marcada pelo trabalho e a simplicidade. 

Seu pai faleceu em 1981. Quando criança, em meio à situação, Rosivaldo cursou até a 5ª série do ensino fundamental no colégio São Miguel, em Pontal. Durante a caminhada, iniciou em seu primeiro emprego no ramo de agropecuária, com 20 anos, no qual permaneceu até os 37.

“Atualmente, aqui na região, não tem muitos recursos no ramo de agropecuária. A construção civil está proporcionando mais emprego e melhor remuneração”.

Hoje, aos 41 anos, trabalha registrado no Instituto de Pesquisa e Elaboração de Projetos (IPEPPI) como tratorista e serviços gerais em construção civil na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Barra do Garças.

Rosivaldo mantém bom relacionamento com seus colegas de trabalho e afirma não ser ambicioso. Gosta mesmo é de coisas simples; nos dias de folga adora ir pescar na fazendo do tio e destaca Amado Bastista como seu ídolo na música popular brasileira.

Casado com Eva da Silva Leandro, sua companheira não só em casa como no trabalho, ambos lutam para finalizar o sonho de construir a casa própria e dar continuidade aos investimentos.

A lida de Rosivaldo é tal qual um trecho de “Sei”, canção de Amado: “Sei que minha vida é só uma, que se divide em duas ou em muitas...”.  


(Texto elaborado na Oficina de fontes não-oficiais, ministrada pelo professor Gibran Lachowsky durante o I Simpósio de Jornalismo e Direito.)